CHAMADAS DE EMERGÊNCIA NO ANDROID PASSAM A COMPARTILHAR LOCALIZAÇÃO AUTOMATICAMENTE

Usuários de dispositivos Android no Brasil agora contam com um novo recurso que promete agilizar atendimentos em situações de emergência. A partir deste mês, chamadas feitas para serviços como o 190 (Polícia Militar), 192 (Samu) e 193 (Corpo de Bombeiros) poderão incluir automaticamente a localização do solicitante, permitindo uma resposta mais rápida e precisa das equipes de socorro.

O novo sistema utiliza a tecnologia ELS (Emergency Location Service), desenvolvida pelo Google, que capta informações de GPS, Wi-Fi e redes móveis para identificar a posição do usuário com maior precisão. O recurso já é amplamente utilizado em outros países e agora chega ao Brasil com o objetivo de reduzir o tempo de resposta em ocorrências críticas.

De acordo com especialistas em segurança pública, a novidade pode salvar vidas ao permitir que serviços de emergência localizem vítimas mesmo quando elas não conseguem fornecer um endereço exato. “Muitas vezes, em momentos de desespero ou quando a pessoa está em movimento, é difícil passar uma localização precisa. Esse novo sistema resolve esse problema ao transmitir automaticamente os dados ao serviço de emergência”, explica o especialista em telecomunicações Carlos Nogueira.

O recurso será ativado de forma automática em smartphones Android sem necessidade de configuração prévia, desde que o aparelho esteja com os serviços de localização ativados. Além disso, os dados são criptografados para garantir a privacidade do usuário e são enviados apenas quando uma chamada de emergência é realizada.

As autoridades ressaltam que, apesar do avanço tecnológico, é fundamental que a população continue passando o máximo de informações possíveis durante as chamadas de socorro. A nova funcionalidade chega para complementar o atendimento, mas não substitui a importância da comunicação direta com os operadores dos serviços de emergência.

Com a implementação do sistema, espera-se uma maior eficiência no atendimento de ocorrências médicas, acidentes de trânsito, incêndios e outros tipos de emergências. O Governo Federal e órgãos de segurança pública já trabalham para expandir a tecnologia para outros sistemas e integrar a ferramenta com centrais de monitoramento urbano.

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