A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro para anular a investigação que apura a suposta adulteração de cartões de vacinação durante seu governo. A decisão mantém o andamento das apurações conduzidas pela Polícia Federal.
A defesa de Bolsonaro argumentou que a investigação seria ilegal, alegando falta de justa causa e violação de direitos fundamentais. No entanto, a ministra considerou que não há elementos suficientes para suspender o inquérito, ressaltando a importância de prosseguir com as investigações para esclarecer os fatos.
O caso envolve suspeitas de que cartões de vacinação teriam sido fraudados para beneficiar o ex-presidente e pessoas próximas, permitindo que circulassem sem restrições durante a pandemia de Covid-19. A Polícia Federal investiga possíveis crimes de falsidade ideológica e infração de medidas sanitárias preventivas.
Com a decisão de Cármen Lúcia, a investigação prossegue, podendo resultar em novas diligências e, eventualmente, em denúncias formais, caso sejam encontradas evidências de condutas ilícitas.
A manutenção da investigação pelo STF reforça o compromisso das instituições brasileiras com a apuração de possíveis irregularidades, independentemente de cargos ou posições ocupadas pelos envolvidos.