O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou uma leve alta de 0,25% em dezembro de 2024. Com esse resultado, o acumulado do ano fechou em 4,5%, dentro da meta estabelecida pelo Banco Central.
A inflação de dezembro reflete, principalmente, o aumento nos preços de setores essenciais, como alimentação e transportes. A alta, embora moderada, impacta o orçamento das famílias brasileiras, especialmente em um período de maior consumo devido à época e as festas de fim de ano.
Mesmo com a elevação no último mês do ano, o IPCA ficou dentro do intervalo de tolerância da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Especialistas avaliam que o desempenho inflacionário de 2024 foi influenciado por fatores como a volatilidade dos preços dos combustíveis e oscilações no câmbio, além de políticas de controle adotadas ao longo do ano. A expectativa para 2025 é de um cenário ainda desafiador, mas com tendência de estabilização, dependendo de variáveis como a política monetária e o desempenho da economia global.
O Banco Central segue monitorando a inflação e pode ajustar a taxa básica de juros, a Selic, caso identifique riscos de descontrole inflacionário. O mercado agora aguarda os próximos dados econômicos para avaliar as perspectivas do novo ano. O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC, as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas do Brasil.