MERCADO FINANCEIRO APRESENTA MOVIMENTOS SIGNIFICATIVOS

O mercado financeiro apresentou movimentos significativos ontem, 16 de janeiro de 2025, impulsionado por indicadores econômicos nacionais e internacionais.

IBC-Br e Atividade Econômica no Brasil

O Banco Central divulgou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) referente a novembro de 2024, registrando um crescimento de 0,1% em relação ao mês anterior. Esse resultado superou as expectativas do mercado, que previam estabilidade para o período. O IBC-Br é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e serve como termômetro para a atividade econômica do país.

PIB da China e Impactos Globais

No cenário internacional, a China anunciou um crescimento de 5% em seu PIB no ano de 2024, atingindo a meta estabelecida pelo governo. No quarto trimestre, o crescimento foi de 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, superando as previsões do mercado. Esse desempenho foi impulsionado por medidas de estímulo econômico adotadas pelo governo chinês. No entanto, persistem preocupações relacionadas às tensões comerciais com os Estados Unidos e à demanda doméstica fraca, fatores que podem afetar a confiança na continuidade da recuperação econômica.

Desempenho do Mercado Financeiro Brasileiro

Em resposta aos indicadores positivos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou o dia com alta de 2,81%, atingindo 122.650 pontos, próximo à máxima do dia de 122.988 pontos. As ações do setor bancário tiveram destaque, com as units do BTG Pactual registrando valorização de 5,75%. A mineradora Vale também apresentou desempenho positivo pelo segundo dia consecutivo, com suas ações subindo 1,45%.

Esclarecimento sobre o Pix

Nos primeiros dias da semana, observou-se uma redução no volume de transações via Pix em comparação com o mesmo período da semana anterior. Essa queda está associada à disseminação de notícias falsas que alegavam uma possível taxação das transações pelo governo. Tanto a Receita Federal quanto o Ministério da Fazenda e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) desmentiram essas informações, reafirmando que não há planos para taxar o uso do Pix.

Esses acontecimentos refletem a influência de indicadores econômicos e informações no comportamento do mercado financeiro, destacando a importância de dados precisos e atualizados para investidores e analistas.

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